2014: Apenas o necessário


2014: Apenas o necessário - Cruzeiro Esporte Clube

Qual time é melhor? Será o de 2003 ou o de 2013? Será o time Campeão Mineiro, da Copa do Brasil e do Campeonato Brasileiro ou o time regular que venceu com facilidade a liga do país, ainda que não tenha se dado bem nos demais campeonatos? Qual time é o melhor? O comandado pelo craque, injustiçado e tarimbado Alex ou o time que tem o jovem Everton Ribeiro como cérebro? Será melhor o time montado recentemente por Marcelo Oliveira, que em poucos meses conseguiu chegar a um nível impressionante ou aquele time que encantou, depois de ter sido montado por Luxa, um ano antes?

Dentre todos esses times, posso apostar que melhor mesmo será o de 2014. Sim, 2003 foi sensacional, sem discussões, o de 2013 também foi uma grata surpresa, mas entre os dois, o que mais me empolga, é sem dúvidas o do ano que vem.

E essa empolgação tem motivo, claro. Se em 2002 montamos um time, ou pelo menos uma base vencedora, que não teve grande sucesso, mas conseguiu ser excelemente vencedora no ano seguinte, porque não acreditar num time ainda melhor em 2014? Ou vocês não lembram que o discurso do começo do ano era montar um time para o ano que vem? Pois me lembro muito bem, no começo do ano, o discusso era tentar beliscar uma vaga na Libertadores, discusso esse proferido pela imprensa e pelos próprios torcedores.

E conseguimos, muito mais que isso. O TRI CAMPEONATO Cruzeirense veio até com certa facilidade e a consequente vaga para a Libertadores me empolga ainda mais para um 2014 promissor. A idéia, meu amigo, é trabalho a longo prazo, e isso sempre foi deixado bem claro por Alexandre Mattos, Gilvan e cia. O tal projeto do Cruzeiro que conquistou tantos jogadores, também me conquista e me faz sonhar ainda mais alto.

No entanto, para 2014, não precisamos de muita coisa. Apenas a conta do chá, diga-se de passagem. As várias especulações que pipocam nas redes sociais e nos portais, muitas vezes irresponsáveis, não são em sua totalidade, necessárias para o grupo.

Jogador bom é sempre bem-vindo, claro, mas ao menos no meu entendimento, existem alguns tipos de negociações. Aquelas pontuais, onde vem um bom jogador, para uma posição carente no time, como pode acontecer ano que vem para a nossa lateral esquerda, zaga ou “centro-avancia”, as negociações oportunistas, onde um bom nome aparece no mercado, para uma posição que ainda pode haver alguma briga, ou alguma lacuna a ser preenchida, e por fim, as negociações desnecessárias, do tipo que aconteceu em anos anteriores, onde grandes quantidades de jogadores de baixa qualidade vinham e nenhum deles cumpriam com excelencia o seu papel.

A verdade é que não precisamos de muitas peças, se for para trazer tres jogadores meia boca, traga um que resolverá o problema. E isso é muito importante na principal competição que vamos disputar ano que vem. Poder de decisão.

Confio na nossa diretoria e em nosso elenco, saudaremos em breve, o melhor time da história do Cruzeiro Esporte Clube, e quem sabe, teremos um título que ainda falta na nossa prateleira.