Bate no peito e lembra


Começo o texto de hoje falando de um clube também de origem italiana, porém nascido em outro estado. O Palmeiras, clube também bastante tradicional do cenário futebolístico brasileiro. Eles já ganharam copa libertadores, campeonato brasileiro, copa do Brasil. Revelaram craques para o mundo. E assim como o Cruzeiro Esporte Clube, é lembrado por grandes times como o da era Parmalat. Sem dúvidas o Palmeiras é gigante.

Mas até os gigantes se perdem no caminho. Rebaixado por duas vezes nos últimos 10 anos o Palmeiras se apequenou. Esqueceu de si mesmo e da sua história.

E sua torcida sentia ainda mais dor ao ver seus rivais paulistas conquistarem títulos importantes como o mundial do Corinthians.

Doeu palmeirense. Doeu sim.

E foi buscando exemplo em seu irmão mineiro que o Palmeiras voltou a ser ao menos uma sombra do que era.

Mais que isso, o Palmeiras só não conseguiu tirar do Cruzeiro 3 coisas que fazem o Clube Estrelado ser o Gigante monstruoso que é: sua camisa, sua tradição e sua torcida.

Não é receita de bolo dar CTRL+C e CTRL + V  no trabalho do Cruzeiro e esperar o mesmo resultado.

O Cruzeiro é sinistro.

Mas quero voltar ao mesmo ponto que levantei sobre o gigante sair da sua rota normal.

Não consigo imagina o clube jogando a segunda divisão, JAMAIS! Mas é preciso ter cuidado e trabalho. Pra ser grande tem que pensar grande.

Será que a diretoria pensa assim?

Será que não falta um Zé Roberto batendo no peito de Gilvan e dizendo:

– Presidente, o Cruzeiro é grande.

Não se pode reclamar da torcida. Show no sócio. Sempre que precisa está com o time. E cobra por que conhece a história.

Será que não falta ao senhor Luxemburgo mais trabalho e menos conversa?

É amigos, o jogo virou.

Hoje, o Cruzeiro precisa olhar para o Palmeiras e tomá-lo como exemplo.

Não que o Palmeiras acerte em tudo mas saiu de um time que lutaria para não cair para um time que briga na ponta.

O que queremos? Volte a pensar grande Cruzeiro. Use os recursos de maneira inteligente como sempre fez.

O Cruzeirense merece isso.

Por: Rafael Fajardo