Começo melhor impossível!


Ao vencer o Atlético no primeiro clássico fora do Brasil, o Cruzeiro conseguiu emendar nove jogos sem derrota contra o maior rival.  Só agora, depois do jogo, isso pode ser considerado. Antes era apenas um detalhe muito fácil de apagar. Bastava que os celestes perdessem. Mas agora não. Por enquanto, até dia 14 quando volta a jogar contra o Atlético-MG, o Cruzeiro está com tudo e não está prosa.

O que mais se ouviu depois do jogo é que além de virar rotina as vitorias celestes sobre o time alvinegro, o difícil agora é saber de quanto o Cruzeiro vai vencer, de tão previsível que ficou o resultado do clássico. Previsível? Talvez. Brincadeiras a parte, jogos contra o Atlético continuam sendo sempre muito perigosos. E a verdade, por mais óbvia que pareça, é recíproca.

Além de um bom time, pra não dizer, ótimo time, o Cruzeiro larga na frente pelo fato de já haver entrosamento entre os jogadores. Esse, aliás, será o diferencial do time no campeonato estadual. Mesmo quem estreou como Soares, mostrou serviço. E se o horizonte que se enxergava era lindo, agora consegue ser mais belo ainda.

Resultado: em Minas, o Cruzeiro é de longe o favorito. E o melhor a fazer é não considerar o que pode negar ou confirmar isso. Por que afinal de contas, o que virá, ainda virá. Pensemos e tratemos de analisar o presente, então.

Nos dois jogos, todos os jogadores entraram relativamente bem. Relativamente por que entrosamento não quer dizer ritmo de jogo. Os jogadores se conhecem, mas não estão na melhor forma física. Esse foi o principal motivo que levou o time a errar tantos passes na primeira partida do Torneio Verão diante do maior rival. O erro de passes foi a única displicência da equipe.

Na partida final contra os uruguaios o time acertou o pé e jogou ainda mais ligado. A velocidade do meio pra frente e, até mesmo a boa atuação de Fábio que agarrou o pênalti foi fundamental para a conquista do título, o primeiro do ano.

Jogando assim outros títulos certamente virão.

O começo no entanto não poderia deixar de ser tão brilhante.