Derrota da incompetência


Gramado ruim? Cansaço pela maratona de jogos? Time misto? Tudo desculpa esfarrapada. Ontem o que faltou mesmo foi competência.
 
Não estou “puto” com o resultado em si, é apenas nossa segunda derrota no ano e jogar nos Aflitos nunca foi fácil. O que mais dá raiva é a sensação de que o resultado poderia ser outro, se todos do Cruzeiro tivessem feito uma coisa simples, mas que adoram esquecer jogando fora de casa: HONRAR O SALÁRIO QUE RECEBEM. O Cruzeiro fez um razoável primeiro tempo, poderia ter marcado o primeiro gol e tentar administrar o resultado, os desfalques por lesões e a maratona de jogos.
 
Mas Thiago Ribeiro e Wellington Paulista voltaram ao “normal” – um é pé torto, o outro é um cone – e não adianta trocar, porque contar com Wanderley e Zé Carlos é duro de acreditar. Adílson Batista tira o Athirson (que fazia boa partida) e coloca o Gérson Magrão, que aumenta a já gritante ruindade do time – e olha que o talentoso Bernardo estava no banco. Para finalizar, o estúpido toque de bola de Fabrício para Elicarlos, que resultou no gol do “dançarino de forró” Carlinhos Bala – a torcida do Cruzeiro deve estar odiando este jogador, certamente o pior investimento de toda a “era Perrella”, renegou nosso time e sempre que joga contra a gente dá muito trabalho.
 
A esperança da torcida é que, com mais esta derrota fora de casa, todos no Cruzeiro pensem bem no que andam fazendo – ou melhor, no que NÃO ESTÃO FAZENDO – e passem a trabalhar com mais seriedade, principalmente jogando fora de casa. Neste ponto, dou destaque especial a Wellington Paulista e Thiago Ribeiro, pelos motivos acima citados, e para Fabrício, que, com toda honestidade, jogando este futebolzinho medíocre de 2009, hoje ele na minha opinião – acreditem – seria reserva até do Henrique.