Milton Nascimento, um dos cruzeirenses mais famosos no mundo, completa 70 anos


Saudações amigos!

Sempre acreditei que cada torcedor é singular, incomparável. Homens, mulheres, crianças, velhos, negros ou brancos…não interessa. Ninguém é capaz de medir em números, às vezes até em palavras, o amor que sente pelo clube , pelo nosso em especial. Eu não sinto quatro litros de amor pelo Cruzeiro, muito menos você sente dez camisas de paixão.  Sentimos e pronto. Somos incomparáveis entre nós mesmos, porque comungamos do mesmo elo, do mesmo sangue nas veias, preferencialmente azul. Aqui, ser mais é ser injusto.

Não existe torcedor mais importante que outro, jamais! Essa sinergia é que nos faz igual, nos nivela em sentimento. No máximo, podem existir torcedores ilustres. Ah! Esses sim são mais que aceitos! Cada torcedor funciona como uma estrela, capaz de brilhar à sua maneira em prol da constelação: a cada gol, a cada jogo, nas lágrimas. Contudo, estrelas maiores existem e o brilho das mesmas é apenas benéfico para todas as outras, afinal, na grandeza da sua intensidade, atraí-se mais atenção, maior respeito e admiração para tal constelação.

Mineiro e cruzeirense, Milton Nascimento dispensa apresentações. Do menino pobre, daí adotado, ao gênio e pilar musical do Brasil, do mundo. Da influência que exerce até hoje, do respeito e admiração conquistados a cada verso. Palavras simplistas as minhas para descrever o homem e torcedor que em todos os momentos, esbanja humildade e serenidade, causando “inveja-branca” em muitos corações.

Sabiamente cruzeirense, começou sua carreira em BH através de oportunidades dadas pela antiga “Hora Dançante do Barro Preto”, então organizada pelo Cruzeiro. Daí nasceu o carinho mútuo, que percorreria o mundo. Tornar-se e ter-se um embaixador de tamanho porte, não é para qualquer um; tanto homem, quanto clube.

O espaço de hoje pretendia homenagear os 70 anos de vida, mesmo que de forma singela, de uma das maiores estrelas da nossa constelação, que, ao nunca deixar de brilhar, escolheu assim fazer trajada do manto que nos une, envergando-o “no lado esquerdo do peito”.

Ao Milton Nascimento, por tudo que representa, além de sermos irmãos na paixão, sinceras felicidades e mais anos de vida. Deixo um dos meus versos favoritos cantados por Milton quase que se misturando ao representar o elo fundamental que une todos nós; a paixão azul.

“…Sentir que tu sabes que estou pro que der contigo. Se bem que isso nunca deixou de ser…” (Que bom, amigo – Milton Nascimento)

http://www.youtube.com/watch?v=Ftjb_jQe9KI