Não importa o que digam… o que digam os rivais; vou contigo a toda parte, cada vez te quero mais…


Não importa o que digam... o que digam os rivais; vou contigo a toda parte, cada vez te quero mais... Foto: VipComm

Que Torcida é essa? A expressão da paixão é Azul.

O que foi visto ontem na Toca III ultrapassa tudo que se pode imaginar em simplesmente torcer por um time.

185 minutos ininterruptos de música, de canto, de garganta, de palmas. Antes do jogo, os 90 minutos, o intervalo e meia hora depois do fim da partida. O que se viu foi a China Azul cantando em seu estádio a plenos pulmões, abafando inclusive o hino rival que foi colocado muito alto no moderníssimo sistema de som do estádio ao fim do jogo.

Algumas torcidas que vestem rosa tem o costume de declamar que o que importa mesmo é a famosa “paixão”. Mas como sempre, quem “diz que é não o é”. Ontem foi provado, que não existe “ser cruzeirense”. O que existe é o “VIVER CRUZEIRENSE”. Vive-se a paixão por estas cores, este escudo, este time. Não precisamos da compreensão de ninguém, e como bem diz uma de nossas canções, “Não importa o que digam… o que digam os rivais; vou contigo a toda parte, cada vez te quero mais…”.

No domingo passado, dois mil cruzeirenses cantaram o jogo todo no Magelão e mesmo com um 3×0 contra apoiaram o time o jogo todo e ao final da partida bateram palmas, pois sabiam que o time poderia jogar mais e melhor. O jogo de volta mostrou que aquela derrota foi um episódio a parte, um acidente de percurso.

Nem vale a pena lembrar a mediocridade da torcida atleticana. Calados por toda a partida ao ver como o ‘melhor time da sua história’ era abatido com absoluta supremacia pelos donos do Mineirão. Como pode a torcida que se diz “a mais apaixonada” ficar calada durante todo o primeiro tempo e só falar alguma coisa depois dos 30 do segundo tempo, quando uma falha individual e um pênalti questionável decidiram os rumos do torneio? Pois bem, deviam estar encantados com a festa que a Maior de Minas fazia. Saíram com a taça, mas sumariamente derrotados em todos os aspectos. O time Azul fez um jogo muito sóbrio, atacou e mereceu o título, que desta vez não veio. Vida que segue.

Triste é ver como a nossa imprensa faz um trabalho patético, tendencioso e de baixa qualidade. Cada vez se torna mais intragável assistir a algum programa de TV ou Rádio que tenha a participação desses especialistas de meia tigela. Minas só têm um time verdadeiramente Campeão. E ele veste azul.

Perdemos o título, mas ganhamos o jogo. O Cruzeiro é o clube de Minas com mais história e que está acostumado a ganhar títulos de expressão. …o Maior de Minas em conquistas ainda é o Cruzeiro”. Goleiro Fábio.