Não tentem enganar a torcida


As únicas notícias “sem segundas intenções” da semana foram a contratação do volante Fabinho e a recuperação de Wagner. O resto é conversa para boi dormir e fazer esquecer o péssimo futebol do time fora de casa.
 
Fabinho é um volante leve e que teve boa passagem no início de carreira no Corinthians. Não é um Ramires, mas é aquela velha história: chegou num time bem armado, se quiser mostrar bom futebol, a torcida está de braços abertos. Vamos ver como ele reage em campo.
 
O retorno de Wagner é a notícia mais festejada de todas. É a volta do talento que tanto está faltando no Cruzeiro nos últimos jogos. Muito criticado nos anos anteriores, neste início de 2009 ele está jogando o fino da bola. Será essencial na batalha de 17 de junho contra o São Paulo.
 
A carta do presidente Zezé Perrella criticando as arbitragens é uma boa iniciativa, mas já veio tarde. Ele já deveria ter levado na CBF e na Conmebol DVDs mostrando todas as pancadas que o Kléber recebe desde o início do ano. Deveria também colocar um microfone no jogador para gravar as falas dos jogadores prometendo fazer revezamento de faltas. Pelo menos para causar uma mobilização nacional, dar uma agitada no ambiente.
 
Sobre a “venda” de Kléber, disseram que apenas 50% dos seus direitos federativos pertencem ao Cruzeiro. Os outros 50% pertencem ao tal laboratório que tem parcerias com o Cruzeiro. Mas o Guilherme, ao ser vendido para o Dínamo Kiev, diziam que era 42,5% do Cruzeiro, e o resto não era do tal laboratório. Se o Kléber veio como parte do pagamento, como é que mudou o percentual e o investidor de uma hora para a outra? No mínimo, estranho…
 
E a venda do Maicon, zagueiro que nem teve chances no Cruzeiro, mas agora é contratado pelo Porto por uma merreca? Ora, se o Maicon é da base e é bom para o Porto, que vai disputar uma UEFA Champions League, então por qual motivo os grandes clubes da Europa nunca fizeram propostas para contratar os “queridinhos” de Adílson Batista, como Espinoza, Léo Fortunato, Ânderson e outros? Sinceramente, não dá para entender.