Noite cheia: Futebol, Violência, Provocação e um juiz maluco!


O que parecia mais uma noite inspirada terminou com um resultado desolador. Desolador não pelo placar. Empate em Libertadores, fora de casa e a quase 3.000 metros de altitude não é um resultado de se jogar fora.
 
Mas, desolador pelo Cruzeiro ter sido tão superior tática e tecnicamente. Um Cruzeiro com raça, pegada típica daqueles times campeões das grandes competições mundiais. Um Cruzeiro que vem diferentemente dos outros anos, demonstrando nesta Libertadores, a maturidade que a competição pede.
 
É claro que ainda temos muito a trabalhar, mesmo nesse quesito. Entrar no jogo do adversário que bate, provoca e apela é um claro exemplo disso.
 
Ontem ficou evidente que o Cruzeiro tem um elenco muito bom, mas que os olhos devem se manter abertos. Um time tão superior como o nosso conseguiu perder completamente sua vantagem técnica, sua superioridade e seu placar, pelo fator psicológico.
 
Fator psicológico afetado pelo adversário e pelo juiz. Um lambão, pra não dizer coisa pior. Não é de espantar juízes sulamericanos que deixam o futebol correr mais solto. Isso é até bom em alguns aspectos. O futebol no Brasil tem quase chegado ao ponto de não ser mais um esporte de contato físico, porque aqui, se encostar, cai. E se cai, é falta ou pênalti. Mas ontem, lambança completa. Falta de critério, de autoridade e até de atuação. Uma ciranda de cartões que serviu exclusivamente para atender aos propósitos do Desportivo.
 
Isso é sinal para alerta. Ter entrado no jogo do adversário não é o pior ou mais grave problema que temos. Mas, pode como aconteceu, acabar com um resultado que começou muito bem e que poderia chegar até a uma goleada como a da semana anterior.
 
Continuamos felizes! Fevereiro praticamente se foi e nosso Cruzeiro continua invicto! Continuemos nossa jornada.

Se me permitem nossos leitores, preciso manter a pergunta:
 
Sorín, cadê você? Sua vaga lhe espera! Porque esse Fernandinho…