O complicado Cruzeiro


Salve, Salve Guerreiros, como característica fundamental para um bom futebol é a preparação previa para entrar em campeonato, um conjunto de fatores que englobam treinos, formação tática e técnica, estudo de jogos, de jogadas, de possibilidades, as características de cada jogador a ser utilizado durante o ano e sua dedicação ao grupo ao longo do ano, chamamos isso de PLANEJAMENTO e foi esse o grande diferencial nos anos de 2013/2014 diferentemente do que estamos assistindo no Cruzeiro em 2015.

A conquista do bicampeonato ressaltou um ponto importante no poder executivo celeste, a vaidade exacerbada de alguns dirigentes fez a prepotência ser levada a limites que prejudicaram em muito não só o futebol, mas todos os setores dentro do clube. Este fato se torna ainda mais evidente por tudo o que vem sendo divulgado pela imprensa em notas extraoficiais, que a diretoria celeste não é capaz de negar ou confirmar, pior ainda é como os profissionais do clube vem recebendo propostas de trabalho de vários clubes no cenário nacional. Receber propostas é normal em um mercado globalizado como o nosso, mas estamos perdendo de varias formas (dentro de campo, fora de campo e principalmente nos bastidores) excelente colaboradores, não por condições magníficas de trabalho, mas por valorização que eles acham não receber dentro da instituição.

O grande trabalho do ser humano não é feito somente de conquistas, mas a valorização do trabalho, pois tivemos alguns grandes times que não conquistaram absolutamente nada, entretanto tiveram reconhecidas as suas dedicações e empenho em busca das glorias para o clube. O presidente em conjunto com sua assessoria teve 7 meses para reformular o elenco e não o fez, pior contratou mau, trouxe quem não agrega e não foi por falta de orientação, mais uma vez por falta de planejamento.

Ninguém duvida da a distinção entre os seres humanos, de como eles reagem a pressão a qual são colocados. Nosso presidente, com as adversidades que vem enfrentando a frente do clube se mostrou muitas vezes intransigente e intolerante, características que tornam ainda mais difícil o relacionamento com todos os meios do clube. Sim precisamos de alguém que bata na mesa, assuma as responsabilidades e principalmente tenha culhão para fazer isso. Mas deve fazer, assumir as responsabilidades, agir, assumir os erros, ser homem e ter hombridade.

Por estes motivos precisamos cobrar da diretoria uma postura séria e coerente. Cobrar através de qualquer forma de manifestação, desde que não violenta. Encher estádio em forma de protesto, levar bandeiras, pedir postura, cabeças, ir a sede e mostrar que estamos atentos a tudo o que vem acontecendo. Precisamos de mudança, precisamos enfrentar as adversidades, em meu entendimento só a torcida fechada, junta, em sintonia, como esteve em outras oportunidades, vai conseguir as mudanças almejadas.

Não adianta nada a torcida encher o estádio e as baterias cantarem músicas distintas e não fazerem pressão sobre o adversário. De que adianta encher estádio pra vaiar o time? Temos de entender que este é o time que vai vestir a camisa até o final do ano. Então a mudança deve ser fora dele. O elenco precisa treinar mais, se comprometer com o clube para alcançar um resultado melhor.

Um recado ao presidente, quem mais tem razão nesta historia é o torcedor que veste a camisa e paga as contas do clube, é o sócio que apoia incondicionalmente e faz a diferença nas arquibancadas, nós que temos a obrigação de cobrar as mudanças e queremos o direito de ser ouvido, vivemos pelo clube e não é o diretor ou treinador que vai fazer a mudança acontecer sem o nosso apoio. E se o senhor por muitas vezes não nos fez escutar, chegou a hora para tal. Tenha hombridade pelo menos uma vez em tua gestão e escute. Queremos trabalho, dedicação de todos que vestem esta camisa ao clube.

Por: @AraujoVander

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