22 abr O mal pode ter vencido a batalha, não a guerra! (Cruzeiro 2 x 0 Univ. Sucre)
Salve, Guerreiros! Vitória para lavar a alma depois de toda armação contra o Cruzeiro na última semana. Não foi apenas uma vitória, foi uma vitória na raça, na determinação, no domínio do jogo e do adversário, uma vitória maiúscula da Raposa que voltava a campo pouco mais de 48 horas depois da fatídica batalha de domingo, na qual nosso rival saiu “perdedor”, explico: Após todos os fatos que culminaram com a eliminação do Cruzeiro no Mineiro, ambos os times saíram perdendo domingo. O Cruzeiro fica de fora da final do Mineiro, e o time “Dick vigarista” apenas ratifica sua condição de medíocre ao depender de extra campo para vencer o Maior de Minas.
O Jogo
Uma partida muito boa do Cruzeiro nessa noite de terça. Dominou completamente as ações e sequer chegou a ter sua meta ameaçada pelo boliviano de Sucre. Willians e Henrique muito bem na proteção à zaga, Léo e Manoel mostrando bastante sintonia. Mayke teve uma atuação discreta, mas ligeiramente acima das demais esse ano. Marquinhos realmente estava fazendo falta, bela partida. Willian Bigode lutou muito e foi premiado com a abertura da contagem no Gigante da Pampulha.
Mena destoou do resto da equipe, muitos erros de passe, erros em saída de bola, quase entrega um gol ao Sucre. De Arrascaeta vai se soltando e pegando confiança, mas vamos falar sobre ele mais tarde. Henrique Dourado é que ficou muito preso à marcação boliviana e pouco acrescentou. Marcelo Oliveira hoje foi preciso nas substituições e oxigenou o time na hora certa.
O segundo tento veio em uma cobrança de tiro de canto perfeitamente executado pelo “Noturno¹” do Cruzeiro, o Marquinhos, e Léo testou impiedosamente para o fundo das redes do Universitário. Nem parecia o mesmo time que havia sido derrotado 50 horas antes.
O “Guerreiro de Ouro” vai para Marquinhos, que deu outra cara ao Cruzeiro. Válvula de escape, permite o uruguaio De Arrascaeta jogar mais livre e render com mais qualidade. O “Guerreiro de Lata” vai para Mena, que jogou muito abaixo do restante do time, e olha que havia sido poupado domingo.
Mas uma coisa tem me chamado atenção nesse Cruzeiro 2015, Quando atuam juntos, Gabriel “Ribeiro” Xavier e Giorgian De Arrascaeta “Goulart” remontam o meio bicampeão brasileiro. Longe de mim comparar, mas essa dupla é a que mais se aproxima da antecessora e a que mais permite ao Marcelo Oliveira manter seu esquema vencedor de dois brasileiros seguidos. Abre o olho, Marcelo. Estou alertando para isso há algum tempo.
Claro que Marcelo tem mais informações que este colunista, e sabe se a constituição fisiológica do Xavier o permite atuar integralmente, nesse caso, “vamos aguardar”.
FICHA TÉCNICA
CRUZEIRO 2 X 0 UNIVERSITARIO SUCRE-BOL
Local : Estádio Mineirão, em Belo Horizonte (MG)
Data : 21 de abril de 2015, terça-feira
Horário : 20h30 (de Brasília)
Árbitro : Roddy Zambrano (EQU)
Assistentes : Byron Romero e Luís Vera (ambos do Equador)
Cartões amarelos : Léo (Cruzeiro). Olivares, Gonzáles (Universitário Sucre)
Gols : CRUZEIRO : Willian, aos 37 minutos do primeiro tempo; Léo, aos 11 minutos do segundo tempo
CRUZEIRO : Fábio; Mayke, Léo, Manoel e Mena; Willians, Henrique (Eurico), Marquinhos e De Arrascaeta; Willian (Gabriel Xavier) e Henrique Dourado (Joel)
Técnico : Marcelo Oliveira
UNIVERSITÁRIO SUCRE-BOL : Olivares; Gonzáles, Cuéllar, Filipetto e Silvestre; Flores, Ballivián (Mauricio Baldivieso), Ribera e Cuesta; Castro (Bejarano) e Suárez (Saucedo)
Técnico : Baldivieso
Se há um lado positivo da eliminação do Mineiro 2015, é o fato da Raposa voltar a campo apenas em 6 de maio, tempo suficiente para descanso e recuperação do elenco.
Guerreiro dos Gramados. Nossa Torcida! Nossa força!
Por: Álvaro Junior