O pajé da aldeia


Salve, Nação!

Recentemente, em entrevista após partida contra o Villa Nova pelo Campeonato Mineiro, o treinador Mano Menezes usou a expressão “aldeia” para se referir ao conjunto de cidadãos belo-horizontinos que se empenham, diariamente, em defender e lutar pelos interesses do Clube Atlético Mineiro.

Nesse clubinho da “aldeia”, tem jornalista, advogado(a), dirigente, político(a)…. Enfim, não importa o cargo, eles sempre vão atuar em defesa do CAM, mesmo que isto represente um crime ao profissionalismo e à ética.

Pois bem, o papo hoje não é sobre imprensa parcial, tampouco sobre a postura ácida de Mano Menezes. É sobre um cidadão que, desde que chegou à presidência da entidade que diz comandar de maneira imparcial o futebol de Minas, só faz por defender os direitos do Clube Atlético Mineiro.

Desde já aviso: não tenho nada contra a escolha clubista do pajézinho das Gerais. Pelo contrário, por vivermos em um regime democrático, defendo o livre direito de expressão, seja lá como for e aonde for. Mas convenhamos, presidente! Quanta mediocridade, hipocrisia e amadorismo! O que você ganha, além do endeusamento dos membros da aldeia, neste jogo sujo que faz?

Você não precisa agir como um menino pirracento e mimado, meu caro. Ao que me parece, a sua formação pode te proporcionar atitudes, no mínimo, mais profissionais. E se fosse mentira, talvez você não tivesse chegado à FIFA. Desde que assumiu esta federaçãozinha estadual de quinta categoria, que fede a pluma e puleiro, você sempre agiu em defesa do Atlético e dos interesses dos que lá estão.

Talvez, essa sua postura de pajé da aldeia, de arrotador de regras e de protetor de cloacas, seja também culpa das múmias que hoje dirigem o Cruzeiro. Contudo, o preceito básico que se espera de uma pessoa no cargo ocupado por você é a isenção e, isto, você nunca teve e parece não querer ter.

Ao contestar a legitimidade de Bruno Vicintin, após o dirigente exigir um fato que é DIREITO dos torcedores do Cruzeiro de acompanhar no estádio a partida final do Mineiro 2017, você, novamente, peca. Se Bruno, que é vice-presidente de futebol, não possui autonomia para responder pelo Cruzeiro, imagine só você, presidente de uma entidade que se julga independente, mas a todo instante só se preocupa em defender, descaradamente e de maneira pública, os interesses do Atlético? É legal? É legítimo se vestir de mascote e incitar o ódio entre as torcidas por meio da imprensa?

Agora me diga, Castellar: é medo? É o fantasma do 6×1 que não vai embora? A dose dupla de 5×0 incomodam? O tombo na raja ainda faz doer o lombo, ou foi a noite com o Verón? Será que o grito da massa de “vamos subir, galô” ainda ecoa pelo seu ouvido às sextas e terças?

A você e aos seus companheiros de aldeia, Castellar, o desprezo e o ódio de toda a torcida do Cruzeiro. E, te digo: não adianta lutar contra a realidade e fazer conluios e conchavos nos bastidores: você e o CAM jamais irão chegar à grandeza do Cruzeiro Esporte Clube. Jamais!

 

Não vou me alongar ainda mais por aqui, as outras respostas virão em campo, como tem sido desde 2015 e em toda a história.

E já dizia certo funcionário do Cruzeiro, Castellar: você é franga, é franga, é franga!