Rápido & Rasteiro: Verón pode, Gilberto não…


QUEM GILBERTO está pensando que é, por acaso…??? Verón…???? Coitado dele, achar que poderia revidar uma falta daquela forma e ainda questionar a atitude do soprador-de-latinha…!!! Menos, Gilberto, muito menos mesmo…!!! Do alto de toda a sua experiência , vivência no velho esporte bretão cometer uma atitude dessas…!!!

Rápido & Rasteiro: Verón pode, Gilberto não...FOSSE DIEGO Renan até que se explicaria, mas também não justificaria. Cair na pilha dos milongueiros bolivianos foi uma atitude no mínimo imperdoável, para não dizer infantil. Volto a insistir, ressalvada a sua idade e experiência no futebol brasileiro e internacional…!!!

SUA ATITUDE quase que jogou por terra toda a preparação da comissão técnica para driblar os efeitos nefastos da altitude de Potosí e, nesse quesito, os bravos querreiros azul-estrelados souberam suportar a pressão dos adversários e por pouco, muito pouco mesmo, traziam a vantagem de jogar por qualquer empate aqui na Toca da Raposa III, na “baixitude” belo-horizontina.

CASO SEJA mantida a mesma prática de outras competições, a da multa em percentual do salário em caso de expulsão por indisciplina a medida estará muito bem empregada. Só não concordo que o diretor de futebol do clube, Eduardo Maluf, venha a confirmar a punição através da imprensa, minutos após o término da partida.

ELE COMETEU o mesmo erro em passado recente sobre atitude semelhante de Kleber e, ainda assim, não emendou. O Gladiador chamou-o às falas e o clima ficou muito ruim na Toca da Raposa II. Até que, agora, Maluf não falou com todas as letras, mas confirmou nas entrelinhas. Custava ele sair-se à francesa, justificando que essa é uma decisão a ser tomada intramuros, por se tratar de assunto de economia interna do clube…???

A EXEMPLO de Gilberto, acredito, piamente, que Eduardo Maluf aprende um dia. Ele é novo e o exercício da função vai acabar fazendo-o refletir sobre seus pronunciamentos intespentivos e que acabam expondo os jogadores à execração pública, como se tivessem cometido um crime, o que não foi o caso.

QUANTO AO JOGO, admirei-me do fato de Adílson Batista não ter puxado a orelha dos jogadores por não obedecer ao pé da letra o plano traçado. Afinal de contas, era para fazer a redondinha correr, e não os jogadores…??? Suas ordens foram obedecidas justamente até a expulsão de Gilberto.

A ATITUDE dos jogadores me passou a impressão de que eles estavam inseguros em sair jogando, tocando a bola com inteligência, mas isso durou muito pouco e o resultado foi o sufoco sofrido, com os bolivianos partindo pra dentro do Cruzeiro, expondo a defesa desnecessariamente.

O GOLEIRO FÁBIO foi useiro e vezeiro de dar seguidos chutões para a frente, a maior parte das vezes recebido pelo goleiro do Potosí ou por algum defensor, sem levar qualquer perigo à meta adversária. Muito antes, pelo contrário, os bolivianos sempre chegavam com perigo, não fosse a ansiedade em querer empatar a partida ou mesmo sua ruindade.

NESSAS CIRCUNSTÂNCIAS o resultado foi até bom, pois eles é que arrancaram o empate a fórceps e, agora, se ninguém der uma de Gilberto aqui em Belo Horizonte as coisas estão bem encaminhadas para a fase de grupos da Libertadores.

NÃO POSSO deixar de recriminar a atitude do soprador-de-latinha que, se agiu corretamente ao expulsar Gilberto, mesmo entendendo que o certo seria pôr os dois brigões para fora, mas deixou os donos da casa fazerem faltas desclassificantes, principalmente no segundo tempo, sem a devida punição.

EM CONTAR os insistentes chutes a gol em seguidos lances de impedimento e o chutão pra cima, do atacante do Potosí, após a marcação do gol de empate. O lance do gol de empate se deu após uma tesoura cometida em Diego Renan, que ficou sem condições de marcar adequadamente a jogada pelo seu lado. O juiz, no lance de falta, fingiu-se de égua, como se fosse jogada normal, natural. Ah, se fosse algum jogador do Cruzeiro o infrator. Gilberto que o diga…!!!