Será? Só imaginação. Será que algo vai acontecer?


Será? Só imaginação. Será que algo vai acontecer?

Salve Guerreiros! Parafraseando Renato Russo começo o questionamento de hoje. Está ainda muito vívido em nossas mentes o episódio lamentável ocorrido na estreia da Libertadores contra o Real Garcilaso na altitude de Huncayo no Peru.

É a primeira vez que pronuncio sobre o assunto além da coluna de pós jogo naquela fatídica noite em que não tive espírito para analisar a partida, uma vez que fiquei muito transtornado com o acontecido, mas não vou revirar o assunto porque ainda me causa muito desconforto. A indignação com o ser “desumano” ainda é muito latente…

O que me trás ao teclado hoje é a falta de confiança em uma punição mais severa da CONMEBOL ao Real Garcilaso dado ao histórico recente da federação sul-americana e seu departamento disciplinar serem muito “frouxos”. Vamos rememorar o episódio em que um torcedor acabou em óbito por um morteiro lançado por um torcedor corintiano e a punição impetrada pela CONMEBOL seria o Corinthians jogar de portões fechados por toda competição durou apenas uma partida, e ainda assim sete torcedores conseguiram na justiça brasileira o direito de entrar no Pacaembu causando o “afrouxamento” da punição. Sem falar de oportunidades em que estádios sem condições ou em reformas onde paus e pedras foram arremessados ao campo e nada aconteceu.

Mas nem precisamos puxar tão longe assim pela memória, nessa mesma Libertadores o Flamengo precisava que a polícia protegesse com escudos os jogadores que cobravam tiros de canto e o próprio estádio de Huncayo sem água no vestiário celeste e o gramado sem a menor condição de jogar futebol.

Volto então à questão central da coluna: Será? Que a CONMEBOL dessa vez punirá de forma veemente o time em função da atitude desprezível de sua torcida? Em minha opinião, se a morte de Kevin Espada não foi capaz de endurecer o departamento disciplinar da mandatária do futebol sul-americano, não serão os “gritos” de macaco da torcida peruana que irá.

Espero que esteja enganado e seja surpreendido com uma penalidade exemplar, para desencorajar que outras pessoas repitam tais atitudes e façam ferir a alma de outras, cuja cor da pela até pode ser diferente, mas o sangue que corre nas veias tem a mesma cor.