15 maio Vitória com gosto de “quero mais”

Salve nação celeste! Estamos nas quartas-de-final da Libertadores! Faltam só seis partidas para soltarmos o grito de campeão se tudo correr como a torcida deseja. E pelo jeito que o Cruzeiro vem conduzindo as suas partidas, assim será.

É impressionante o controle que o Cruzeiro exerce em campo sobre os adversários, especialmente quando a partida é no Mineirão. O Cruzeiro sofreu apenas 6 gols jogando em casa nesta temporada, todos no Campeonato Mineiro em partidas que atuou com a equipe mesclada. Jogando com o que tem de melhor o Cruzeiro não sofreu NENHUM gol em casa na temporada, mesmo quando esteve com um a menos em campo como contra o Estudiantes e o Flamengo. É ou não é um dado estatístico de se espantar?

Jogando fora o Cruzeiro também teve bons resultados na temporada. Apenas uma derrota em um dia que tudo deu errado contra o Estudiantes e uma postura determinada em sair com a vitória. Graças a isso, já superamos dois adversários fora de casa nesta Libertadores (Universitário de Sucre e Universidad do Chile) ao contrário do ano passado em que não vencemos nenhum.

É inegável que o time evoluiu em relação ao ano passado. Graças a estes números a torcida foi ao Mineirão nesta quinta-feira esperando mais uma goleada celeste, já que o confronto contra o Universidad do Chile já estava praticamente garantido após a vitória no Chile.

E o primeiro tempo só serviu para mostrar a superioridade do Cruzeiro sobre o rival. Foram inúmeras defesas do goleiro adversário e o time chileno só parava o ataque celeste a base da pancada. Fomos para o intervalo com um 0 a 0 no placar, mas com a certeza de que poderia já estar uns 3 a 0 para o Cruzeiro.

No segundo tempo a equipe do Universidad conseguiu jogar um pouco e chegou a criar situações de perigo, muito embora nenhuma tenha sido perigosa de fato. Percebendo o crescimento do rival, Adílson realizou uma substituição e acertou novamente. A entrada de Elicarlos no lugar de Gérson Magrão minou as investidas chilenas e o Cruzeiro retomou o controle da partida até que Kléber bateu da entrada da área e fez 1 a 0 para o Cruzeiro.

A partir daí a Universidad se entregou. O segundo cruzeirense não saiu por aquelas ironias do destino e a torcida foi pra casa com a sensação de que podia ser maior a vantagem. Agora a Libertadores tem uma pausa e podemos aproveitar para descansar quem estiver cansado e conquistar mais uns pontinhos no Brasileirão, a começar pela partida contra o Náutico neste domingo. O São Paulo, nosso próximo adversário, que nos espere, pois iremos com tudo para passarmos a semi-final.

De negativo, apenas as lesões de Wágner e Henrique, fruto de uma partida em que os jogadores chilenos se preocuparam mais em bater do que jogar bola. É torcer para que os dois guerreiros se recuperem rápido e estejam de volta ao campo de batalaha pelo menos na primeira partida das quartas-de-final da Libertadores onde a presença de todos (jogadores, comissão técnica, dirigentes e torcida) será fundamental para a continuação desta caminhada vitoriosa.